Mais de 30 toneladas de carne estragada são apreendidas em frigorífico de Salvador

Uma operação envolvendo a Delegacia do Consumidor (Decon), Ministério da Agricultura, Procon e Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) deflagrada nesta quinta-feira (11) resultou na apreensão de mais de 30 toneladas de carne armazenada de maneira irregular.
A ação foi iniciada com base em uma denúncia sobre a existência de um frigorífico clandestino, localizado no bairro de Valéria, em Salvador. Os dois responsáveis pelo estabelecimento, Orlando Silva Santos, de 34 anos, e José Evaldo Ribeiro de Macedo, 49, foram detidos e conduzidos à delegacia.

f3c0ea9777d9f2dfcad8e58dc3503f96.jpg

A carne apreendida era de origem bovina e suína
Fotos: PC Bahia/Ascom

A carne, de origem bovina e suína, não estava refrigerada e grande parte dela estava espalhada sobre o piso do estabelecimento, apresentando sinais de putrefação e com a presença de larvas de insetos. O frigorífico não tinha autorização para armazenar ou comercializar o produto e utilizava dois selos de autenticação da Adab, em nome de outras empresas, sendo uma delas com sede no Piauí.


Segundo a polícia, o frigorífico não tinha autorização para armazenar e comercializar o produto

“O selo é uma identidade da empresa e significa que ela tem autorização para manipular o produto”, explicou a delegada Carla Santos Ramos, titular da Decon. A polícia investiga agora se os selos foram falsificados ou cedidos pelas empresas autorizadas.
A polícia também encontrou no local diversas notas ficais de açougue e supermercados instalados em bairros como Federação, Valéria, Ogunjá e Ceasa, onde a carne apreendida vinha sendo comercializada. Todo o produto apreendido já foi destruído.

Os responsáveis pelo estabelecimento foram autuados em flagrante por crime contra relação de consumo, armazenamento e comercialização de produto impróprio para o consumo, cuja pena varia de dois a cinco anos. Os dois responderão em liberdade, após pagamento de fiança arbitrada na delegacia, no valor de sete salários mínimos, para cada.

Fonte: Uol (Acesso 11/04/2013)

Deixe um comentário